Líder religioso, que começou a ver e ouvir espíritos ainda na infância, fundou a instituição Mansão do Caminho que acolhe pessoas em vulnerabilidade
Divaldo Franco: líder espírita morreu em Salvador, aos 98 anos (Redes Sociais/Reprodução)

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Agência o Globo
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Publicado em 14 de maio de 2025 às 10h29.

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Morreu, na noite desta terça-feira, o médium espírita Divaldo Franco, um dos principais líderes religiosos do Brasil. Aos 98 anos, ele lutava contra um câncer de bexiga desde novembro do ano ado e teve falência múltipla dos órgãos.

O baiano, que nasceu na cidade de Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km de Salvador, dedicou mais de 70 anos ao espiritismo, se tornando uma das principais vozes do segmento, chegando a ser apontado como sucessor de Chico Xavier (1910-2002).

De família católica, os relatos datam de que Divaldo comentou a ver e ouvir espíritos ainda na infância. Ainda na juventude ele se desenvolveu médium e ou a psicografar cartas e mensagens. Em 1947, junto com o amigo Nilson de Souza Pereira (1924-2013), abriu o Centro Espírita Caminho da Redenção, com sede em Salvador.

O médium fundou também, em 1952, a Mansão do Caminho, entidade que acolhe crianças em adolescentes em situação de vulnerabilidade social na Bahia. Ele atuou ainda na construção de escola, implementação de oficinas profissionalizantes e de atendimento médico, transformando a entidade em um grande complexo educacional. O espaço é mantido com a venda dos livros mediúnicos e gravações de palestras, seminários, entrevistas e mensagens do próprio Divaldo.

Luto na Bahia

A prefeitura de Salvador publicou uma nota em suas redes sociais lamentando a morte do médium. Em sua conta no Twitter, o órgão afirma que ele foi um "dos maiores líderes espíritas da história" e prestou solidariedade à família.

O time de futebol Bahia, em suas contas oficiais, também lamentou o falecimento do religioso, lembrando seu trabalho junto aos jovens em vulnerabilidade.

Quem ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia Rui Costa também homenageou o líder espírita. Em seu perfil no X (antigo Twitter), destacou que Divaldo Franco dedicou sua vida "às causas humanitárias e a busca da paz".

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