Ex-secretário-executivo de Anderson Torres fez avaliação sobre atos golpistas do 8 de janeiro em depoimento no STF
O ministro Alexandre de Moraes, durante sessão da Primeira Turma do STF ( Rosinei Coutinho/STF)

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Agência o Globo
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Publicado em 28 de maio de 2025 às 10h57.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reprendeu nesta quarta-feira uma testemunha de defesa durante uma audiência da ação penal da trama golpista. Antônio Ramirez Lorenzo, que foi secretário-executivo de Anderson Torres no Ministério da Justiça, afirmou que, se não tivesse tido a experiência na pasta, teria uma visão diferente dos atos golpistas do 8 de janeiro, quando foi interrompido por Moraes.

Em sua fala, Lorenzo alegou que nunca ouviu a palavra "golpe" durante sua agem no governo.

— Se eu não tivesse vivido a história do MJ, conhecido, participado das reuniões, se eu apenas estivesse em casa, sentado, assistindo televisão, eu aria acreditar naquilo. Só que eu estive do outro lado e nunca, jamais, houve essa palavra "golpe". Eu só ouço na mídia, nunca se tratou.

Moraes, então, interviu:

— Responda os fatos. Se o senhor acha ou não que teve golpe, realmente isso não é importante para a Corte.

Lorenzo foi indicado como testemunha de defesa de Torres, que é um dos réus da ação penal. Ele foi chefe de gabinete e depois secretário-executivo do ex-ministro na Justiça.

O ex-secretário-executivo também relatou que Anderson orientou o combate a crimes eleitorais nas eleições de 2022, mas sem um direcionamento para um candidato específico.

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