Após pedido do ministro para que fosse comprovado o convite, defesa do ex-presidente afirmou que e-mail apresentado já era prova
Alexandre de Moraes a por sabatina na CCJ do Senado (Marcos Oliveira/Agência Senado)

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Agência o Globo
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Publicado em 14 de janeiro de 2025 às 11h00.

Última atualização em 14 de janeiro de 2025 às 11h02.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido para que ela se manifeste sobre a possibilidade de o ex-presidente Jair Bolsonaro deixe o país para comparecer à posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Indiciado por tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro está com o aporte retido pela Justiça desde fevereiro do ano ado após operação da PF no âmbito da investigação sobre a trama golpista. A posse está agendada para o próximo dia 20, em Washington (EUA).

Depois que o pedido foi apresentado pelos advogados de Bolsonaro na semana ada, Moraes afirmou que a solicitação não tinha os "documentos necessários", já que a mensagem tinha sido enviada por um "endereço não identificado" e "sem qualquer horário ou programação do evento a ser realizado".

Na última segunda-feira, no entanto, a defesa do ex-presidente afirmou a Moraes que o convite para a posse de Trump é o próprio e-mail que foi apresentado. "Por considerar que o e-mail [email protected] e o domínio “t47inaugural.com” são de fato utilizados pelo Trump Vance Inaugural Committee, Inc. é que consta no website oficial do comitê em ao menos 04 (quatro) oportunidades", pontuou.

Os advogados afirmam que o convite é "o próprio e-mail datado de 08/01/2025 e enviado por [email protected] ao Deputado Eduardo Bolsonaro" e que por isso consideram que a exigência de Moraes foi cumprida com a apresentação da mensagem, junto com sua tradução juramentada.

Na semana ada, em postagem na rede social X, o ex-presidente disse estar “muito honrado” em receber o convite e alegou ter pedido a liberação de seu aporte ao Supremo – solicitação que já foi negada outras vezes pela Corte. O ex-presidente destacou que a posse de Trump é um "importante evento histórico".

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