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Junho vermelho: como doar sangue e por que a campanha é importante para o Brasil

Hemocentros ampliam parcerias para facilitar o o à doação durante todo o mês; doadores têm benefícios exclusivos

Doação de sangue: gesto que pode salvar até quatro vidas e é foco da campanha junho vermelho (iStock/Thinkstock)

Doação de sangue: gesto que pode salvar até quatro vidas e é foco da campanha junho vermelho (iStock/Thinkstock)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 3 de junho de 2025 às 16h04.

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"Doar sangue pode salvar vidas". Essa é a principal mensagem do junho vermelho, campanha global dedicada a promover a doação de sangue durante o sexto mês do ano, cujo objetivo central é conscientizar a população sobre a relevância contínua desse ato, especialmente para manter os estoques em níveis adequados.

A doação de sangue é necessária para garantir a saúde pública e não causa nenhum tipo de prejuízo ao doador. No caso de trabalhadores em regime CLT, quem doa ganha o dia de folga do trabalho.

Durante junho, campanhas em televisão, redes sociais, eventos e palestras são realizadas para estimular a doação. Hemocentros e bancos de sangue firmam parcerias com empresas, ONGs e instituições para ampliar o o e facilitar a participação da população.

Veja abaixo tudo o que você precisa saber sobre a doação de sangue no Brasil:

Por que em junho?

A escolha de junho para a campanha está ligada a um fenômeno histórico: nesse período, os estoques de sangue caem devido ao inverno, que aumenta a incidência de doenças respiratórias como gripes e resfriados e reduz o número de doadores disponíveis.

Por esse motivo, as ações concentradas no mês são essenciais para garantir o abastecimento necessário para o atendimento de pacientes que dependem das transfusões.

Uma única doação pode beneficiar até quatro pessoas, um gesto fundamental para o sistema de saúde.

Quem pode doar sangue?

Os critérios básicos para a doação incluem:

  • Idade entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos precisam de autorização dos responsáveis);
  • Peso mínimo de 50 kg;
  • Boa saúde no momento da doação;
  • Não ter tido hepatite após os 11 anos de idade;
  • Apresentar documento oficial com foto.

Além desses requisitos, a triagem clínica avalia outras condições, como histórico de viagens a áreas de risco, uso de medicamentos e tatuagens recentes. Por isso, o diálogo com a equipe do hemocentro é fundamental para garantir a segurança do doador e do receptor.

Quando é necessário usar o sangue doado?

O sangue coletado é utilizado em diferentes contextos médicos, entre eles:

  • Acidentes e traumas: vítimas de acidentes de trânsito, queimaduras graves e outras emergências que causam perdas significativas de sangue;
  • Procedimentos cirúrgicos: especialmente aqueles de maior complexidade que requerem transfusões;
  • Tratamentos oncológicos: pacientes submetidos a quimioterapia e radioterapia precisam frequentemente de sangue e plaquetas;
  • Doenças hematológicas: pessoas com condições como anemia falciforme e talassemia necessitam de transfusões regulares;
  • Transplantes: tanto doadores quanto receptores podem demandar transfusões durante o processo.
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