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Governo articula esquema de segurança para 8 de janeiro com autoridades dos Três Poderes

Plano de ação integrado deve ser apresentado na próxima semana

8 de janeiro: sedes dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidas por pessoas que se opam aos resultados das eleições de 2022 (EDISON BUENO/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO/Reprodução)

8 de janeiro: sedes dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidas por pessoas que se opam aos resultados das eleições de 2022 (EDISON BUENO/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO/Reprodução)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 27 de dezembro de 2023 às 12h07.

Última atualização em 27 de dezembro de 2023 às 12h54.

Autoridades do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) reuniram-se na terça-feira, 26, para organizar o esquema de segurança para o ato de 8 de janeiro que deve marcar o aniversário de um ano do ataque golpista às sedes dos Três Poderes. Um plano de ação integrado deve ser apresentado na próxima quinta-feira, 4.

O evento de janeiro, proposto pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, tem como objetivo declarado lembrar os ataques aos prédios públicos e reforçar compromissos com a democracia.

O ato contará com a presença dos chefes dos Três Poderes e de governadores estaduais.

A reunião envolveu representantes da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Secretaria Nacional de Segurança Pública e, também, dos chefes de segurança do Senado, da Câmara dos Deputados e do STF.

O governo não apresentou nenhum relatório que mostre qualquer tipo de risco para a data.

Como mostrado pela Coluna do "Estadão", o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, pediu aos comandantes militares que reservem suas agendas em 8 de janeiro de 2024.

Ele faz questão que as Forças Armadas estejam no evento preparado pelo Palácio do Planalto.

Para Múcio, a presença dos comandantes ará a mensagem de compromisso dos militares com as instituições democráticas em mais uma tentativa de amenizar a imagem de desconfiança que setores do governo e da própria esquerda têm com as Forças, após a aproximação de setores militares com o bolsonarismo e com a tentativa de contestar o resultado das eleições presidenciais de 2022.

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