Presidente brasileiro se reuniu com Xi Jinping em busca de ampliar parceria comercial
Lula: Nos últimos meses, o mundo se tornou mais imprevisível, mais instável e mais fragmentados (Ken Ishii/Getty Images)

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Publicado em 13 de maio de 2025 às 11h19.

Última atualização em 13 de maio de 2025 às 11h57.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, ao lado do presidente Xi Jinping nesta terça-feira, que a relação entre Brasil e China "nunca foi tão necessária". O brasileiro e o chinês se reuniram em Pequim, em busca de ampliar a parceria comercial.

— Nos últimos meses, o mundo se tornou mais imprevisível, mais instável e mais fragmentado. China e Brasil estão determinados a unir suas vozes contra o unilateralismo e o protecionismo — afirmou Lula.

O presidente usou o discurso para reforçar as críticas sobre guerras comerciais entre países, afirmando não possuírem "vencedores":

— Elas elevam os preços, deprimem as economias e corroem a renda dos mais vulneráveis em todos os países. O presidente Xi Jinping e eu defendemos um comércio justo e baseado nas regras da Organização Mundial do Comércio.

A fala acontece um dia após China e Estados Unidos divulgarem um acordo para reduzir as tensões iniciadas com o começo do governo de Donald Trump, que culminou em uma escalada tarifária a partir de 2 de abril. Ambos os lados concordaram em diminuir, até 14 de maio, tarifas impostas aos produtos um do outro.

Lula também criticou os conflitos na Ucrânia e na Faixa de Gaza, tornando a pedir "um Estado da Palestina independente" e diálogo entre os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

— Superar a insensatez dos conflitos armados também é pré-condição para o desenvolvimento. Os entendimentos comuns entre Brasil e China para uma resolução política para crise na Ucrânia oferecem base para um diálogo abrangente que permita o retorno da paz à Europa — declarou.

Este é o terceiro encontro de Estado com o líder chinês desde que Lula voltou ao poder para um terceiro mandato. A viagem à China busca reforçar os laços diplomáticos, defender o multilateralismo e buscar mais comércio e investimentos do país asiático em infraestrutura no Brasil.

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