Os manifestantes, que se diziam servidores municipais, pediam a saída do prefeito Marcelo Crivella (PRB) do cargo
Marcelo Crivella: prefeito a por crise desde quando foi divulgada uma reunião na qual ele ofereceu ajuda a pastores e líderes religiosos da Universal em cirurgias de catarata e varizes pelo SUS (Tomaz Silva/Agência Brasil/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de julho de 2018 às 15h08.

Rio - Um grupo de manifestantes invadiu o 13º andar da sede istrativa da Prefeitura do Rio , no centro, na manhã desta quarta-feira, 11.

Eles foram interceptados por guardas municipais no corredor do prédio e saíram. Os manifestantes, que se diziam servidores municipais, pediam a saída do prefeito Marcelo Crivella (PRB) do cargo.

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Segundo a prefeitura, o manifesto acabou em poucos minutos e o grupo "se retirou pacificamente da prefeitura". O vereador David Miranda (PSOL), que estava com os manifestantes, relatou, porém, que a Guarda Municipal agiu com truculência.

"O movimento estava pacífico até a hora que tentaram agredir a gente. A Guarda Municipal, truculenta mais uma vez, machucou uma de nossas companheiras. Tivemos que agarrá-la porque agarram ela fortemente. Mas nós mostramos o nosso recado", disse Miranda, em um vídeo divulgado em seu Facebook, falando ainda de dentro do prédio.

Crivella a por uma crise institucional desde quando foi divulgada uma reunião fechada, no Palácio da Cidade, na qual ele ofereceu ajuda a pastores e líderes religiosos da Universal em cirurgias de catarata e varizes pelo SUS. Além disso, ele ofertou auxílio a pastores que estivessem com problemas de IPTU em seus templos.

David Miranda foi um dos 17 vereadores que assinou, nesta terça-feira, 10, um pedido de sessão extraordinária para votar a abertura de processo de

do prefeito. Com isso, os parlamentares deverão voltar do recesso, nesta quinta-feira, 12, para decidir a questão.

A assessoria da Prefeitura do Rio informou que recebeu com "muita tranquilidade" a notícia de que o pedido de impeachment será avaliado pela Câmara Municipal.

"Inclusive, o prefeito Marcelo Crivella aconselhou sua base a abrir um pedido de mesmo teor àquele apresentado pela oposição, para que tudo possa ser esclarecido. O documento da base protocolado tem, até agora, 26 s, e a expectativa é que chegue a 30 signatários, 13 a mais do que as s obtidas pelos vereadores da oposição no outro pedido", informou.

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